segunda-feira, 30 de julho de 2012


CURIOSIDADES SOBRE LIBRAS E OS SURDOS

LIBRAS quer dizer Língua Brasileira de Sinais. 


A legislação brasileira reconhece a LIBRAS como língua oficial do país (Lei 10.436/2002), juntamente com o PORTUGUÊS. 

LIBRAS é uma língua diferente do português, como o inglês, o francês e o japonês. 

LIBRAS possui as suas características próprias de sintaxe, morfologia, semântica e contexto, como qualquer outra língua. 

Cada país possui a sua língua de sinais, por exemplo: 
a. EUA = ASL = American Sign Language 
b. França = LFS = Language Française de Signes 
c. Itália = LSI = Lingua di Segnale Italiana 

As línguas de sinais de cada país são totalmente diferentes umas das outras. Existem países que possuem dialetos da sua língua de sinais, inclusive o Brasil. 

Quem sabe PORTUGUÊS e LIBRAS é considerado bilíngüe. 

A língua de sinais portuguesa, de Portugal, é diferente da LIBRAS. Um português surdo não consegue se comunicar com um brasileiro surdo, na língua de sinais. 

A maioria dos surdos não possui um entendimento claro do português escrito, pois sua língua materna é LIBRAS. É como alguém que aprende outra língua, mas não tem a oportunidade de praticá-la falando e ouvindo. 

Existe LIBRAS escrita. É uma escrita parecida com o português escrito, porém sem significado para quem não domina LIBRAS. 

É incorreto dizer que o surdo é analfabeto, pois ele é alfabetizado em LIBRAS. 

É incorreto dizer que o surdo é mudo. Ele não é mudo, apenas não aprendeu a falar o português. 

Existem aproximadamente 5.800.000 surdos no Brasil segundo o Censo IBGE 2000. 

Aproximadamente 30% dos surdos brasileiros não sabe ler português. Os restantes 70% sabem ler português mas não têm entendimento claro desta língua. 

Existem alguns surdos que aprenderam a falar através das vibrações vocais e a entender o que falamos através da leitura labial. São chamados de “oralizados”. 

Quem não é surdo é chamado de “ouvinte”. 

A legislação brasileira para acessibilidade de deficientes é uma das mais avançadas do mundo. 

A legislação brasileira determina que os órgãos da administração pública, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário em LIBRAS para o deficiente auditivo (Decreto 5.296/2004). 

Fonte:
http://www.rybena.org.br/rybena/default/curiosidades.jsp



QUEM CRIOU A LINGUAGEM DE SINAIS PARA SURDOS?

Foi o abade francês Charles-Michel. Na metade do século XVIII, ele desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas. O abade fundou, em 1755, a primeira escola para surdos, ensinando o alfabeto a seus alunos com gestos manuais descrevendo letra por letra. Esse método foi, então, aperfeiçoado ao longo dos séculos nos vários países onde foi adotado. "Em 1856, o conde francês Ernest Huet, que era surdo, trouxe ao Brasil a língua de sinais francesa", afirma Moisés Gazale, diretor da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis), no Rio de Janeiro. Essa globalização do sistema foi facilitada pelo fato de os sinais também representarem - além das letras - conceitos como fome ou sono, permitindo a comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades. Em 1966, o médico americano Orin Cornett deu uma importante contribuição a essa linguagem, unindo a utilização dos sinais com a leitura labial. Hoje, cada país tem sua própria linguagem de sinais para surdos. Todas elas derivam do alfabeto manual francês, mas podem apresentar pequenas variações em função da gramática local. No Brasil o sistema é conhecido como Libras: Língua Brasileira de Sinais. Fonte: mundoestranho.abril




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